Meg Mamede é contemplada com o prêmio “Jornada – Prêmio em Reconhecimento à Trajetória”.


Com a chegada da pandemia de Covid-19 muitos foram os artistas, produtores e fazedores de cultura que tiveram que parar suas atividades e engavetar projetos em todo o país. Com a criação da Lei Federal Aldir Blanc (Lei nº 14.017, de 29 de junho de 2020) e o surgimento de editais estaduais com recursos oriundos dessa lei, artistas, mestres, mestras, produtores, grupos e coletivos puderam concorrer, aqui no Paraná, em uma das vinte categorias do prêmio “Jornada – Prêmio em Reconhecimento à Trajetória” cujo edital recebeu inscrições de 08 de outubro a 23 de novembro de 2020, por meio do sistema SisProfice, plataforma digital usada pelos agentes culturais do Paraná para fins de inscrição em editais estaduais e municipais, quando abertos.

Como já mencionamos aqui e em outras publicações, há algum tempo nossa fundadora vem se dedicando a projetos que têm como objeto a cultura alimentar, universo para o qual ela se voltou após sua estada na pequena e encantadora Bituruna, no interior do Paraná, em 2014, em paralelo aos demais trabalhos do segmento cultural, nas mais diversas linguagens, realizados na capital do estado. A Meg escolheu o cinema como ferramenta para falar de cultura alimentar e seus desdobramentos e idealizou, entre outras coisas, uma mostra de cinema cuja curadoria e produção estão alinhadas à pesquisa feita por ela junto a festivais e mostras de cinema realizadas no Brasil e no mundo e que têm a alimentação por tema.

O ano de 2020 terminou, e apesar de todos os contratempos vividos por todos, inclusive pela Meg, ela resolveu (por insistência de uma amiga) se inscrever no prêmio “Jornada – Prêmio em Reconhecimento à Trajetória”, na categoria Cultura Alimentar, e foi uma das contempladas. Reconhecimento que veio para coroar o árduo trabalho dos últimos anos, em especial quando se produz algo que requer muita pesquisa, empenho e dedicação, e no caso da mostra de cinema, a utilização de recursos próprios. 

(Clique aqui e conheça todos os vencedores)

Com o título “Cultura Alimentar: memórias que alimentam tradições” a Meg Mamede, nome que a Margarete adotou para assinar seus trabalhos, atingiu e ultrapassou a média necessária para ser uma das premiadas na categoria escolhida e nós queremos compartilhar essa notícia com todos para começarmos 2021 com boas novas.

Quer conhecer de perto essa trajetória? Acesse outras publicações aqui do Cultura in Company e se quiser assista o vídeo enviado pela Meg quando de sua inscrição no prêmio, clicando aqui.

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